Mitos e verdades sobre o consumo de pescado

Há várias informações que são difundidas sobre o consumo de pescado, mas que não são verdadeiras

Peixe pronto para consumo - imagem ilustrativa

Elisabete Viegas, uma das professoras do Curso CPT Técnicas de Processamento de Peixes, destaca que atualmente, as pessoas têm procurado produtos mais práticos, mais fáceis de preparar, semiprocessados e, principalmente, mais saudáveis. Nesse contexto, a carne de pescado se destaca, o que tem favorecido o aumento no seu consumo.

Acerca desse consumo, que não é recente e se popularizou nos últimos anos, há várias informações que são frequentemente difundidas, sem a comprovação da sua veracidade. Para auxiliar, reunimos aqui as principais e esclarecemos se se tratam de mito ou verdade. Fique atento:

Peixes consumidos in natura são melhores para a saúde do que os enlatados?

Em grande parte dos casos, essa afirmação é verdadeira. Alimentos consumidos “frescos” possuem mais qualidade do que os alimentos enlatados, que costumam passar pela industrialização e perder um pouco de suas propriedades durante esse processo. Contudo, a sardinha, por exemplo, é uma excelente fonte de ômega-3 e, mesmo enlatada, possui quantidade dessa substância recomendada para a saúde humana.

Gestantes não podem consumir peixes.

Essa informação é um mito. Estudos demonstram que o consumo de peixes, em vez de prejudicar a gestação ou o bebê, pode, inclusive, favorecer o bebê. Contudo, deve-se dar preferência aos peixes frescos, certificando-se da procedência do mesmo. O consumo deve ser recomendado e orientado por um médico.

Peixes mais escuros possuem mais ômega-3 do que os outros.

Mito! Circulam em várias redes sociais informações como essa, que não correspondem à realidade. Não dados científicos que associem maior ou menor concentração de ômega-3 com a cor do peixe. Não obstante, todos os peixes possuem alguma quantidade do nutriente, que varia de acordo com a espécie.

O consumo de tilápia ajuda na formação da pele, unhas, cabelos e outros tecidos do nosso corpo.

Verdade. O peixe mais produzido em nosso país e consumido em larga escala possui alto valor biológico, o que garante um bom aproveitamento de seus nutrientes para a formação da pele e de outros tecidos que possuímos.

O consumo de peixes reduz o envelhecimento da pele.

Outra informação verdadeira. Além do tão comentado ômega-3, os peixes são ricos em vitaminas A e B, que favorecem a elasticidade da pele e ajudam a diminuir o envelhecimento e doenças dermatológicas.

A carne de tilápia possui gosto de barro.

Trata-se de mais um mito. O “gosto de barro” sentido no consumo da tilápia e de outras espécies de peixes é característico de criações em que não há controle de qualidade. Quando criadas em condições apropriadas e recebendo alimentação que supra todas as suas necessidades, a tilápia consegue se desenvolver normalmente e, quando consumida, não apresenta gosto de barro.

Antes de consumi-lo, deve-se sempre descongelar o peixe na geladeira.

Verdade! O ato de descongelá-lo na geladeira ajuda a manter a textura e o sabor do peixe, garantindo que, após o preparo correto, esteja suculento e com o sabor ideal. Deixe-o em um recipiente específico de um dia para o outro dentro da geladeira para descongelamento total.

O consumo regular de peixe auxilia na memória.

Verdade! Além de auxiliar na memória, o consumo de peixes também favorece a visão e pode diminuir a incidência de doenças cardíacas. Sua ingestão regular também ajuda na preservação dos neurônios que processam e guardam informações em nosso cérebro, melhorando também a atenção, de acordo com estudos.

 


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Fontes: Dia de Peixe – diadepeixe.com.br
Agronews Brasil – agronewsbrazil.com.br
Nutritotal – nutritotal.com.br
Folha Vitória – folhavitoria.com.br
por Renato Rodrigues

Renato Rodrigues 18-09-2020

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