Quais são os tipos de piscicultura?

Conheça os principais sistemas de criação de peixes

Tanques piscicultura

Com todas as projeções de expansão e crescimento da piscicultura no Brasil, cabe ao piscicultor responder a uma pergunta: em qual tipo de piscicultura devo investir? Essa escolha estará atrelada ao investimento que se deseja empregar, à produtividade esperada, à tecnologia, ao espaço disponível para a criação, entre outros fatores, que devem ser pesados e analisados por ele antes de tomar qualquer decisão.

O professor do Curso Online Criação de Peixes – Como Implantar uma Piscicultura, da Universidade Online de Viçosa, Giovanni Resende, alerta o futuro piscicultor, explicando que é imprescindível que o piscicultor saiba diferenciar bem as estratégias utilizadas, seus objetivos específicos e seus reflexos sobre o grau de investimento, custo de produção, quantidade e valor nutritivo do alimento fornecido, exigências em termos de mão de obra capacitada e manejo geral envolvido.

É necessário também conciliar adaptabilidade e comportamento da espécie que se deseja produzir com as características da infraestrutura produtiva e do manejo geral adotado na piscicultura. Para aumentar a produtividade do sistema, o piscicultor precisará de conhecimento e incremento tecnológico, com viabilidade econômica.

Mas, então, quais são os sistemas de criação de peixes mais utilizados? Confira os principais:


- Sistema extensivo

O sistema extensivo consiste em criar os peixes juvenis ou alevinos em lagos, represas ou até bebedouros de animais, onde permanecerão até o momento de serem capturados. Esse sistema é mais voltado para a subsistência ou comércio local, pois a produção final é pequena. Ainda nesse sistema, pode-se utilizar a técnica do policultivo, isto é, criação de várias espécies ao mesmo tempo.

- Sistema semi-intensivo

Nesse sistema, amplamente difundido no Brasil, utiliza-se viveiros ou barramentos e há fornecimento de alimentação para os peixes, que deverá ser constituída por rações balanceadas e alimentos vivos. Esse fornecimento deve ser feito desde a fase de alevinos até alcançarem o ponto de comercialização.

- Sistema intensivo

Esse tem a finalidade de obter alta produtividade e, consequentemente, precisa de estruturas adequadas, maior atenção à qualidade da água e maior adoção de tecnologias e equipamentos. Ainda, deve ser a principal atividade da propriedade, haja vista o alto investimento e a necessidade de dedicação a ela.

- Sistema superintensivo

No superintensivo, é permitida uma densidade de povoamento ainda maior do que a do sistema intensivo. Para conseguir essa alta concentração de peixes, eles são cultivados em estruturas apropriadas como caixas adaptadas, tanques circulares, tanques-lona ou tanques-rede. Obviamente, apresenta maior custo de implantação, mas também permite produtividade ainda maior.

 


Conheça os Cursos Online da Área Criação de Peixes – Nutrição e Alimentação de Peixes e Produção de Alevinos –, da Universidade Online de Viçosa.

Fonte: Centro de Produções Técnicas – cpt.com.br
por Renato Rodrigues

Renato Rodrigues 01-11-2018

Deixe um Comentário

Comentários

Não há comentários para esta matéria.