Considerando as qualidades nutritivas da carne de peixe, o baixo custo de produção de peixes em cativeiro, a redução dos estoques naturais e o aumento da demanda de alimentos em função do crescimento populacional, a piscicultura é uma alternativa altamente viável.
Porém, como toda atividade econômica, necessita de um mercado com receptividade ao produto e um bom gerenciamento de todo o processo, incluindo a produção, a distribuição, o preço, entre outros.
É muito importante conhecer o comportamento do consumidor de sua região, pois a tomada de decisão de compra pelo seu produto é o ato final de um processo de escolha que fez com que ele preferisse o seu produto em relação ao de sua concorrência.
O peso dos peixes na hora da comercialização deve ser definido em função do mercado. É importante que se estime o peso médio final dos peixes para que, pelo menos, 90% dos indivíduos tenham atingido o peso mínimo desejado no momento da comercialização.
Tratando-se de tilápia e no caso de venda para pesque e pagues, peixarias e feiras, em que são aceitos peixes de menor porte, o peso mínimo adequado pode ser de 500 g. Já, se a venda for realizada para restaurantes ou indústrias, que trabalham com filés, o peso mínimo é de 700 g.
Atualmente, algumas indústrias têm incentivado os produtores a trabalhar com pesos médios mais elevados na despesca.
Considerando a variabilidade do peso corporal de tilápias-do-nilo cultivadas, pode-se definir o peso médio final de cada lote, para satisfazer a condição já mencionada:
- 90% com peso mínimo de 500 g correspondem a peso médio do lote de 700 g.
- 90% com peso mínimo de 700 g correspondem a peso médio do lote de 950 g;
- 90% com peso mínimo de 900 g correspondem a peso médio do lote de 1.250 g.
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Por Daniela Guimarães.