Manejo profilático na aquicultura e o uso do sal

O sal marinho é amplamente disponível, de baixo custo, seguro para os peixes e para quem o manipula

O sal marinho é amplamente disponível, de baixo custo, seguro para os peixes e para quem o manipula


Por viverem em um ambiente com pouco sal, e pelo fato de manterem um contato do sangue com a água através dos finos vasos sanguíneos nas brânquias, os peixes de água doce estão sempre tentando conservar os sais no sangue e se livrar do excesso de água absorvida, processo chamado osmorregulação.



Composto basicamente por cloreto de sódio (NaCl), o sal pode ser usado em diversas situações nas pisciculturas:

- Na prevenção e no controle de doenças;

- Como alívio do estresse relacionado às despescas, biometrias, classificações por tamanho, transferências dos peixes e confinamento durante a depuração;

- No alívio do estresse do transporte de curta e longa duração;

- E como amenizador de condições ambientais adversas (toxidez por nitrito, inflamação das brânquias, entre outros).



Apesar do grande benefício do sal no dia a dia das pisciculturas, grande parte dos produtores desconhecem todas as possibilidades de uso desse produto.



Durante a depuração dos peixes para o transporte, o uso do sal, onde for possível, previne o aparecimento de lesões (manchas brancas) e a infecção por fungos e bactérias externas.



A maior parte desses parasitos causa severas infestações e injúrias nas brânquias, o que favorece ainda mais a entrada de água no corpo e a perda de sais do sangue para a água, prejudicando a osmorregulação.



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Por Anna Luiza Mariquito.

Anna Luiza Mariquito Resende 26-07-2022

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