Futuro da piscicultura: a utilização de robôs para otimizar a atividade

O “futuro” tecnológico para a atividade piscicultora pode estar mais próximo do que se imagina

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O professor do Curso CPT Criação de Peixes – Como Implantar uma Piscicultura, Giovanni Resende de Oliveira, destaca que o peixe é a carne do futuro, pois as pessoas têm percebido, cada vez mais, a qualidade deste alimento e seus benefícios para a saúde. Além disso, existe grande mercado para o pescado no Brasil, transformando-se em um negócio promissor.

Nesse contexto, vale destacar que vivemos a era dos avanços tecnológicos, que atingiram todos os setores da sociedade e trouxeram diversos benefícios a cada um deles. E com a atividade piscicultora, isso não poderia ser diferente: é cada vez mais importante investir em tecnologia para otimizar a produção e, consequentemente, maximizar os lucros.

A evolução dos métodos de cultivo e os estudos realizados sobre formas de garantir uma produção de qualidade são alguns dos avanços conseguidos com a revolução tecnológica aplicada na criação de peixes. Ainda, a utilização de robôs é uma das tendências mais recentes e já é realidade para um número considerável de piscicultores em nosso país e no mundo.

Tecnologia e piscicultura

É inegável que, ano após anos, a criação de peixes apresenta um crescimento expressivo, o que só é possível graças ao investimento cada vez maior nesse setor. Contudo, o investimento em tecnologia não é tão abundante como deveria ser, o que acaba limitando a expansão e o crescimento da atividade.

Seguindo esse raciocínio, piscicultores que desejam tornar a sua produção ainda maior – e melhor – precisam potencializá-la com a adoção de opções tecnológicas e inovadoras, intensificando o seu sistema de produção e transformando a sua empresa um diferencial no mercado, obtendo o sucesso desejado.

Além de ferramentas para a administração, máquinas para o manejo e laboratórios para o aprimoramento de espécies, os robôs vêm sendo utilizados com diferentes objetivos, desde os mais simples até os mais complexos.

Robôs na piscicultura, como isso é possível?

Além da mecanização do manejo na atividade piscicultora, a utilização de robôs produz uma contribuição ainda mais eficiente para pesquisas científicas e tecnológicas relacionadas à vida dos peixes. Com esse apoio, os piscicultores conseguem, por exemplo, visualizar o comportamento e as características dos peixes quando estão submersos e isso proporciona maior otimização de toda a atividade.

Outras atividades que os robôs podem desempenhar são a inspeção das panagens e do fundeio, a retirada de animais mortos, a coleta de água e de resíduos, trabalho antes realizado por mergulhadores e que oferecem risco a essas pessoas.

Ainda, já há no mercado robôs com formato de peixes, com capacidade de indicar onde a qualidade da água está prejudicada, por exemplo. Esses ainda auxiliam na exploração dos tanques e viveiros sem que os peixes fiquem estressados.

Piscicultura do futuro e tecnologia

Além de todas essas novidades, os piscicultores podem esperar ainda mais. Novas tecnologias continuam sendo desenvolvidas e, graças a elas, os criadores de peixes poderão tomar decisões mais acertadas em relação a sua criação e antecipar o problema, evitando que ele, de fato, aconteça.

A adaptação às novas tecnologias

A pergunta que você deve estar se fazendo é: como me adaptar a todas essas novas possibilidades tecnológicas? O primeiro passo consiste no estudo e na atualização constante em relação a todos os avanços conseguidos pela tecnologia para a criação de peixes. Tudo o que é “novo”, tem a intenção de facilitar, automatizar ou otimizar processos e, em larga escala, toda a atividade.

A adoção de robôs é uma promessa de futuro, mas pode estar mais presente no presente do que se imagina. Enquanto isso, piscicultores também podem utilizar a tecnologia fora das águas, com aplicativos, softwares e ferramentas que auxiliem no gerenciamento eficiente da sua criação.

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Fonte: Blog Sansuy – blog.sansuy.com.br
por Renato Rodrigues