Diferenças entre a criação de peixes de água doce e de água salgada

A grande diferença está nos nutrientes encontrados nas espécies de água doce e de água salgada

Criação de peixe

A piscicultura encontra em nosso país condições ideais para se desenvolver e, por conta disso, é uma atividade consolidada e que cresce cada vez mais ao longo dos anos. A decisão de criar peixes pode ser muito lucrativa para criadores que conheçam exatamente como funciona o manejo das espécies que está criando, bem como suas particularidades.

O professor do Curso a Distância Criação de Peixes – Como Implantar uma Piscicultura, Giovanni Resende, explica que boa parte do crescimento dessa atividade se deve à preocupação das pessoas com uma alimentação mais saudável, que aumentou consideravelmente nos últimos anos.

O piscicultor tem a sua disposição duas opções na hora de criar peixes: criar os de água salgada ou criar os de água doce.

Mas, quais as diferenças entre esses dois tipos de peixes?

Basicamente, a diferença está na quantidade de ômega-3 presente no organismo de cada peixe. Fato é que os dois tipos são saudáveis e possuem bons índices nutricionais e de vitaminas. Porém, os peixes marinhos – criados em água salgada – possuem mais ácidos graxos, uma gordura benéfica e fundamental para a saúde humana, que não é produzida pelo nosso corpo.

Peixes de água doce

Dentre as variadas espécies de peixes de água doce, temos como grande exemplo em nosso país a Tilápia, que é a dona da maior parte de toda a produção piscicultora nacional. Outras espécies como o pirarucu, o tambaqui e o pintado também se destacam no cenário brasileiro.

Dentre os nutrientes encontrados no organismo desses peixes, destaca-se o fósforo, a vitamina B12, o selênio, a vitamina B6 e o potássio, entre outros. São importantes para a saúde humana por auxiliarem o metabolismo e por atuarem na prevenção de câncer e outras doenças, além de fortalecer o sistema imunológicos e o cabelo.

Peixes de água salgada

O salmão é o peixe de água salgada mais conhecido e um dos mais conhecidos, além do linguado, do atum e da sardinha.

Todos são ricos em ômega-3, substância que tem ação em funções vitais do cérebro e do coração. Possuem também uma gordura “boa”, que fortalece a imunidade, assim como os peixes de água doce, além de atuar na redução do colesterol.

Mais além

A forma como o peixe é preparado também influencia diretamente no aproveitamento dos benefícios que eles podem nos oferecer. Recomenda-se evitar o uso de muitos condimentos em seu preparo, além de optar por uma das formas para servir: cozidos, grelhados ou assados.

Muito além do sabor que a carne de peixe tem e além das substâncias mencionadas, os peixes também possuem iodo, cobalto, cálcio e fósforo, minerais benéficos aos nossos ossos e fundamentais para a obtenção de energia e absorção de glicose. Ainda, os micronutrientes encontrados em algumas espécies agem no processo metabólico e, os que possuem vitamina D, auxiliam nos dentes e nos ossos.



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Fonte: Blog Loja Sansuy – blog.lojasansuy.com.br
por Renato Rodrigues

Renato Rodrigues 05-09-2019

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