A alimentação dos camarões com ração balanceada industrialmente processada facilita o fornecimento e controle do consumo do alimento, além de não apresentar dificuldades de estocagem e preservação, propiciando, ainda, um alto nível de conversão alimentar (cerca de 3:1).
Devido à baixa demanda, rações específicas para camarões de água doce nem sempre estão disponíveis no mercado. Para suprir a demanda, pode-se utilizar ração produzida para peixes com teor proteico ao redor de 25%. O teor de cálcio depende da concentração desse íon na água do cultivo, pois os camarões seguram o alimento com as pinças, levando-o à boca.
A composição da ração, geralmente, é definida com base na matéria-prima mais barata e disponível na região. No entanto, vários outros aspectos devem ser considerados para se obter uma ração otimizada, inclusive o nível tecnológico do cultivo.
A presença de proteínas de origem animal é muito importante e estas podem ser obtidas nas farinhas de peixe ou camarão. Preferencialmente, esses insumos devem ter origem marinha para garantir o suprimento adequado de ácidos graxos essenciais e condicionar maior atratividade às rações.
O teor proteico mais adequado varia em função de diversos fatores, tais como os ingredientes utilizados como fonte, a temperatura da água, o grau de insatisfação do cultivo e os níveis de gordura.
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Por Daniela Guimarães.