Definitivamente o mar está para peixe. O Brasil está entre os países que mais produzem e consomem peixe no mundo. Nossas condições climáticas são favoráveis à piscicultura e o nosso extenso litoral também facilita o desenvolvimento dessa atividade. Prova disse é que a piscicultura é uma das atividades mais expressivas em nosso país, com projeções de crescimento.
Os professores do Curso a Distância e Online CPT Produção de Alevinos, Manuel Braz, Guido Salardani, Larissa Câmara e Elziane Sandrim, explicam que para investir na piscicultura, é preciso definir alguns pontos, como qual o foco da criação, que pode ser, por exemplo, a alevinagem, que consiste na criação de peixes após o nascimento até a engorda.
O que é piscicultura?
Basicamente, a atividade consiste em criar peixes com a finalidade de comercializá-los. É uma atividade que produz poucos impactos ambientais e proporcionas bons lucros para os piscicultores.
Quais os tipos de piscicultura?
Piscicultura extensiva
O sistema de criação extensivo consiste em colocar os peixes juvenis em lagos ou represas, onde permanecerão até o momento de serem capturados. Esse sistema é mais voltado para a subsistência ou comércio local, pois a produção final é pequena. Ainda nesse sistema, pode-se utilizar a técnica do policultivo, quando várias espécies são cultivadas ao mesmo tempo.
Piscicultura semi-intensiva
A piscicultura semi-intensiva, amplamente difundida no Brasil, também faz uso dos viveiros ou barramentos, mas há fornecimento de alimentação para os peixes, sendo esse alimento constituído por rações balanceadas e alimentos vivos. Esse fornecimento deve ser feito desde a fase de alevinos até alcançarem o ponto de comercialização.
Piscicultura intensiva
Essa tem a finalidade de obter alta produtividade e, consequentemente, precisa de estruturas adequadas, maior atenção à qualidade da água e maior adoção de tecnologias e equipamentos. Ainda, deve ser a principal atividade da propriedade, haja vista o alto investimento e a necessidade de dedicação a ela.
Piscicultura superintensiva
No tipo superintensivo, é permitida uma densidade de povoamento ainda maior do que a do sistema intensivo. Para conseguir essa alta concentração de peixes, eles são cultivados em estruturas apropriadas como caixas adaptadas, tanques circulares, tanques-lona ou tanques-rede. Obviamente, apresenta maior custo de implantação, mas também permite produtividade ainda maior.
Dicas para começar uma criação
- Dê atenção ao local onde a atividade será desenvolvida. Além de escolher um com boas condições ambientais e climáticas, também é preciso pensar em um local onde seja mais fácil escoar a produção.
- Defina o tamanho da estrutura, de acordo com os seus objetivos com a criação. Para construir um lago, recomenda-se de 1,5m a 2m de profundidade e 50m de largura e comprimento.
- Escolha a melhor muda de peixes. A tilápia é o peixe mais criado no Brasil, mas também há a opção de criar carpas, pacus, dourados, lambaris, entre outros.
- Cuide do manejo alimentar dos peixes, que é crucial para o sucesso da atividade, além de ser um investimento grande.
- Caso trabalhe com a reprodução, é preciso separar os casais de cada espécie do resto da criação para que haja o cruzamento.
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Criação de Peixes – Como Implantar uma Piscicultura
Nutrição e Alimentação de Peixes
Fonte: Novo Negócio Start Up – novonegocio.com.br
por Renato Rodrigues