Com o aumento da população e da escassez de água no mundo, houve a necessidade de se desenvolver e aperfeiçoar técnicas que promovam a produção de alimento, com eficiência e segurança alimentar, mas que também economizem água e demais recursos naturais. Uma dessas técnicas é a aquaponia.
A aquaponia é a união de dois processos: a produção de organismos aquáticos, como peixes e camarões, integrados com a produção de vegetais, como legumes e verduras, sem o uso do solo.
O princípio básico da aquaponia é o reaproveitamento dos dejetos dos peixes e restos de alimentos que são transformados novamente em nutrientes, por bactérias, permitindo que esses nutrientes sejam utilizados para o crescimento dos vegetais hidropônicos, e que, após os processos biológicos, físicos e químicos embutidos no sistema, a água possa ser reutilizada para o cultivo dos peixes.
O sucesso da aquaponia depende, basicamente, da qualidade da água de abastecimento, da qualidade e da quantidade da ração fornecida, do tempo de permanência do efluente dentro dos sistemas de criação, das espécies criadas, da densidade de estocagem e da biomassa dos organismos.
A partir de critérios e condições preestabelecidos da água para que os peixes e os vegetais possam viver saudáveis, é imprescindível o monitoramento de parâmetros como temperatura, oxigênio dissolvido, pH, nível de amônia e eletrocondutividade.
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Por Daniela Guimarães.